3. Implementação da Nuvem

Assim como outros modelos computacionais, existem várias formas de implementação. Encontramos variação no custo alinhado à disponibilidade e escalabilidade. É possível conseguir resultados expressivos e de baixo custo, dependendo do modelo contratado e forma de implementação. O NIST (National Institute of Standards and Technology), divide e descreve as implementações de nuvem em 4 grupos, os quais veremos a seguir.

3.1    NUVEM PRIVADA

Esta forma de implementação compreende a infraestrutura de computação em nuvem operada sempre gerenciada pela organização. Os serviços são oferecidos para serem utilizados únicos e exclusivamente pela organização. Sendo assim, eles não estão públicos e/ou disponíveis para um uso geral. Basicamente, este modelo é conhecido e definido pela privacidade e exclusividade de uso de apenas uma organização. Muitas das vezes, esse modelo é escolhido por questões de segurança e compliance. Porém, esse modelo se destaca dos demais por ser mais oneroso, embora seja mais seguro e performático em algumas situações.
Vale a pena deixar claro que, o esforço e custo deste modelo é proporcional ao seu uso e disponibilidade. Com isso, alguns recursos podem ficar ociosos ou sem uso diante de um cenário de utilização reduzido e/ou demanda. O que acarreta em recurso computacional parado, densidade computacional estagnada e pode se tornar um custo para a organização, ao invés de investimento.

3.2    NUVEM PÚBLICA

A implementação de nuvem pública é mais fácil que a anterior, pelo simples fato de que ela é disponibilizada publicamente através do modelo pague-pelo-uso. São geralmente oferecidas por organizações públicas ou por grandes empresas ou grupos industriais que possuem grande capacidade de armazenamento. Este modelo é mais difundido que os demais, embora seja mais novo (se levarmos em consideração que a nuvem privada existe há algumas décadas, para algumas empresas). A característica desse modelo é alta disponibilidade, resiliência, escalabilidade, elasticidade e baixo custo. O mesmo é contratado e pago como um serviço, de acordo com seu uso. Porém, muitas dúvidas surgiram no que diz respeito à segurança das informações e modelos utilizados, embora na maioria dos casos o serviço é prestado por gigantes do ramo, que possuem boas práticas e recursos computacionais exponenciais.

3.3    NUVEM HÍBRIDA

Esse modelo é uma composição de um ou mais modelos de nuvem (pública, privada, comunitária) que continuam a ser entidades únicas, porém, elas estão conectadas através de tecnologias proprietárias ou a maioria dos casos padronizadas, que possibilitam a portabilidade dos dados e aplicações. No entanto, esse tipo de implementação exige uma coordenação adicional, o que implica em um maior controle pela parte de governança de TI. Esse modelo pode ser utilizado como alternativa ao modelo público e privado. Dessa forma é possível escalar as aplicações, mas manter o nível de segurança local. É possível escolher o que vou terceirizar e o que vou rodar localmente. Porém, esse modelo pode se tornar mais oneroso e de difícil gestão.

3.4    NUVEM COMUNITÁRIA

Neste modelo a infraestrutura é compartilhada por várias organizações e suporta os interesses comuns de uma comunidade específica. A nuvem comunitária pode ser administrada pelas organizações envolvidas ou por terceiros, e pode figurar tanto fora quanto dentro das organizações. Esse modelo ainda é pouco difundido, por funcionar em prol de um interesse especifico de várias organizações. A segurança também é um fator bastante discutido neste modelo, por se tratar de um uso compartilhado entre várias empresas que, por mais que sejam do mesmo segmento, podem possuir dados críticos e sigilosos. No entanto, neste trabalho não aprofundaremos no modelo de segurança aplicado à essa implementação, por envolver uma série de variáveis.

Por hoje é só pessoal.

No próximo post, vou falar mais sobre o Modelo Azure, e algumas particularidades existentes.

Um Forte Abraço, e até lá! #enjoy #rock

Gustavo Magella