E ai seus TREM bunitu! Tudo BÃO com vocês?
Sim, eu sei. Estive fora um tempo sem escrever nenhuma linha de código, e nem mesmo uma saudação para vocês.
(My bad! Me Desculpem!)
Mas, VOLTEI! ( . . . Pra rever os amigos que um diaaaaa . . . Hahahaha #brinks )
Já voltando com tudo em cima, falando de um assunto que muita gente me pergunta, que é: Armazenamento de Dados no Azure.
Agora, vamos bater numa tecla que é: Frequência de acesso à esses dados.
Perguntinha básica: Como eu faco para armazenar arquivos dos quais eu não acesso com tanta frequência, mas que mesmo assim eu preciso mantê-los salvos por algum motivo (Jurisprudência, necessidade de mercado, etc), e ainda sim pagar POUCO por esse armazenamento?
A resposta é: Depende dos dados e da frequência de acesso que você necessita.
[ Como assim? Explica esse lance aí! ]
#ÉPRAJÁ
Bom, vimos aqui mesmo em um post mais antigo, que o Azure possui várias formas de armazenamento de dados (o que diz respeito à replicação e quantidade de cópias e redundância), LRS, GRS, RA-GRS etc. Mas, não vimos ainda uma questão que é bem relevante, e até mesmo pode ser fator primordial para uma tomada de decisão.
O Azure, hoje, dispõe de 3 formas de disponibilizar seus dados para você, são elas: HOT, COOL e ARCHIVING.
Para que fique claro a diferença entre essas formas, eu vou destrinchar pra vocês as 3 formas e tentar explicar ao máximo, quando devemos utilizar uma ou outra. #lávai!
#HOT
A camada “HOT” é mais conhecida como camada de armazenamento dinâmica do Azure, e é otimizada para armazenar dados acessados com frequência. Ou seja, dados que são acessados muito frequentemente e que sua “indisponibilidade” pode trazer riscos ao negócio.
Ex.:
– Dados que estão em uso ativo ou devem ser acessados (lidos e gravados) com frequência.
– Dados preparados para processamento e eventual migração para a camada de armazenamento estático.
#COOL
A camada “COOL” é mais conhecida como camada de armazenamento “FRIA” do Azure é otimizada para armazenar dados acessados com menos frequência e armazenados por pelo menos um mês. Ou seja, dados que você não precisa acessar tanto, até mesmo por um período de 30 dias.
Ex.:
– Conjuntos de dados de recuperação de desastre e de backup de curto prazo. (Diário, Semanal, Mensal)
– Conteúdo de mídia mais antigo, que não é mais exibido frequentemente, mas ainda deve estar disponível imediatamente quando acessado.
– Grandes conjuntos de dados que precisam ser armazenados de forma econômica enquanto mais dados estão sendo obtidos para processamento futuro. (por exemplo, armazenamento de longo prazo de dados científicos; dados brutos de telemetria de uma instalação de manufatura
#ARCHIVING
A camada de “ARCHIVING” é mais conhecida como camada de armazenamento de arquivo morto, e é otimizada para armazenar dados acessados RARAMENTE e/ou armazenados por pelo menos seis meses, com os requisitos de latência flexível (horas).
No entanto, a opção de Archiving possui algumas peculiaridades que devem ser consideradas:
- Essa configuração vigora apenas nível de BLOB e não na conta de armazenamento inteira.
- O SLA possui disponibilidade um pouco menor e custos mais altos de acesso. No entanto, são compensações aceitáveis, levando em consideração a troca por custos de armazenamento muito menores.
- Enquanto um blob estiver no armazenamento de arquivo morto, ele não pode ser lido, copiado, substituído ou modificado. (#fikdik)
- Possui o menor custo de armazenamento, porém o MAIOR em casos de recuperação de dados se compararmos com o armazenamento quente e frio.
- Para ler os dados no armazenamento de arquivo morto, primeiro você deve alterar a camada do blob para quente ou fria. (Esse processo é conhecido como reidratação e pode levar até 15 horas para ser concluído, para blobs com menos de 50 GB. E pode ser reidratado tanto para camada Fria e Quente)
- O tempo adicional necessário para blobs maiores varia de acordo com o limite de taxa de transferência do blob.
Ex.:
– Conjuntos de dados de recuperação de desastre, arquivo morto e backup de longo prazo
– Dados originais (brutos) que devem ser preservados, mesmo após serem processados em formato utilizável final. (por exemplo, arquivos de mídia brutos após transcodificação em outros formatos)
– Dados de conformidade e arquivamento que precisam ser armazenados por um longo tempo e quase nunca são acessados. (por exemplo, filmagens de câmeras de segurança, raios X/ressonâncias magnéticas antigos para organizações de serviços de saúde, gravações de áudio e transcrições de chamadas de clientes para serviços financeiros.
Conclusão: Antes de enviar seus dados para a nuvem, ou até mesmo escolher o modelo de armazenamento ideal para seu negócio, é bom medirmos qual é a necessidade de acesso à esses dados, pois a alta disponibilidade pode sair mais caro. (E sempre sai! 😉 ).
Aguardo você para no próximo post! (Valeu mesmo! Obrigado por acreditar no meu trabalho! #tamojunto)
Um Forte Abraço!
Gustavo Magella
#borapranuvem #cloud4all #uaizure